É cada vez mais indispensável que as empresas prezem pela adequação às normas externas, legislação aplicada no país, além da criação de regras internas que visam o bom funcionamento de todos os setores.
No Brasil, Compliance começou a ser destaque após a abertura do mercado à propaganda do governo Collor, em 1992, com a necessidade de combater a corrupção e se adequar aos padrões éticos. Mas somente com os casos de corrupção divulgados pela imprensa nos últimos anos e as perdas irreparáveis de reputação, a relevância de profissionais da área dentro das empresas se tornou maior. Tendo como principal propósito a prevenção de futuros problemas com a justiça e o acompanhamento das constantes mudanças das regulamentações, advogados têm reconhecido na função uma ótima oportunidade de crescimento.
Principalmente desde 2018, quando foi aprovada a nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais que entra em vigor em agosto de 2020 e requer que todas as empresas estejam de acordo com as novas exigências, ainda mais rígidas.
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Contudo, as atividades de Compliance vão muito além de evitar desvios de conduta ou até mesmo corrigi-los, é necessária a integração com outras áreas, buscar melhorarias na produtividade e efetividade internas e construir uma boa imagem da empresa no mercado. Os profissionais devem estar a par da cultura organizacional e ética da instituição a fim de perceber os diferentes cenários e situações que possam ocasionar repercussões indesejadas.
