Quando se vai projetar e executar uma identidade visual, o ideal sempre é contratar um profissional ou empresa da área de comunicação, como um designer, publicitário ou até uma agência.
No entanto, algumas vezes, isso não é uma opção para alguns escritórios. Podendo ter várias razões, mas discuti-las não é o foco desse post. A ideia dessa publicação é dar uma base de entendimento sobre design de identidade visual e algumas dicas para que advogados possam fazer esse trabalho por conta própria e obter um bom resultado.
Conceitue seu negócio
O primeiro passo para projetar uma boa identidade visual é conceituar seu negócio: Qual serviço/produto está sendo oferecido? O que te diferencia dos seus concorrentes que é atrativo ao cliente? Quem são seus clientes?
Como se trata de um escritório de advocacia, essas respostas já tem um limite inerente, mas ainda é possível explorá-las. Se quiser saber mais sobre marketing para escritórios de advocacia, confira este post: Marketing Jurídico: Como oferecer seus serviços Adequadamente.
Depois de ter estabelecido estas informações, você pode começar a pensar na parte gráfica da sua identidade. Como será o logo? Carregará apenas o nome do escritório ou terá algum símbolo pictográfico?
Uma compreensão que se tem sobre bom design provém de uma teoria psicológica chamada Gestalt. Em linhas gerais, essa escola de pensamento postula que a compreensão isolada das partes de um conjunto não é efetiva, afinal, essas partes também em si são formadas de outras partes menores, e assim infinitamente. O mais inteligente a se fazer é compreender a interação entre as partes que formam o todo, suas harmonias e discrepâncias.
Use ferramentas de auxílio
Trabalhar todos os elementos de uma identidade visual do zero é bastante complexo, mesmo para profissionais na área. Por isso, há diversos sites muitos úteis que oferecem alguns artifícios que facilitam a confecção desta.
Caso você esteja à procura de fontes, há diversos sites como o DaFont e FontSquirrel, mas o mais recomendável é o Google Fonts, pois estas fontes já passaram por uma pré-seleção de qualidade e todas elas têm licenças gratuitas para qualquer uso, enquanto que nos outros é preciso verificar quais as permissões.
Na hora de escolher a cor, existem alguns sites, como Coolors e Paletton que, através de um algoritmo, fazem uma seleção de cores a critérios de quantidade (quatro, cinco cores diferentes, etc.) e combinações (cores opostas, análogas, tons mais claros e escuros).
Se existir interesse em se aprofundar mais, há diversos posts em blogs sobre psicologia das cores, assim como o próprio livro Psicologia das Cores da autora Eva Heller.
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Busque referências
Anteriormente, havia dito que é bastante complexo trabalhar uma identidade visual do zero, mas, na verdade, é impossível fazê-lo, pois somos influenciados por estímulos externos a todo momento.
Procurar por boas referências nos lugares certos aumenta muito a qualidade do seu trabalho, além de torná-lo mais fácil. Sites como o Behance ou o World Brand Design Society são ótimos locais para encontrá-las.
Siga seu instinto
Por mais que existam inúmeras técnicas e referências para construir sua identidade visual, procure sempre se manter fiel ao seu negócio e à sua compreensão dele.
Retorne aos seus conceitos estabelecidos sobre seu escritório, compare-os com o resultado estético que você obteve: as ideias estão coerentes? Você sente que essa identidade representa a sua empresa? Está contente? Não se esqueça de montar um material com cartão de visitas, fotos para redes sociais, marcas d’água para posts e documentos, assim por diante.
Esperamos que esse post tenha te ajudado com sua identidade visual. Caso tenha alguma crítica ou dúvida, deixa um comentário ou nos contate!
